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NOTÍCIAS | AGECOM FEEVALE

Sentimentos de tensão e esperança se unem em 'Mais Pesado é o céu'

Em debate, equipe do filme comenta sobre a estreia da obra que aconteceu na noite anterior.

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Por Júlia Dresch


Em coletiva de imprensa realizada na Sociedade Recreio Gramadense, na manhã de terça-feira (15/08), o elenco e equipe técnica do filme 'Mais pesado é o céu' comentaram sobre o filme que teve sua estreia no 51° Festival de Cinema de Gramado, no Palácio dos Festivais, na noite de segunda-feira.


Distribuído pela Sereia Filmes e com direção de Petrus Cariry, o longa conta a história de Teresa (Ana Luiza Rioz) e Antônio (Matheus Nachtergaele) que, após acolher uma criança abandonada, iniciam uma jornada pelas estradas. Seu passado em comum são as memórias de uma cidade submersa no fundo de uma represa. A vida é sonho, mas o futuro é a incerteza. 'Mais pesado é o céu' é um dos seis longas brasileiros selecionados para a mostra competitiva festival.


Sobre a construção do filme, o diretor ressaltou que a cumplicidade de todo o elenco foi essencial na execução da obra: “É um filme tenso e difícil de ser feito e eu precisava dessa parceria, do Matheus e da Ana gravando no meio de uma pandemia, [...] em um governo péssimo para a cultura”. Ana Luiza Rios, que interpreta Teresa, complementou a fala do diretor ao afirmar que a sinergia da equipe é consequência do processo de escuta de Cariry, sempre disposto a dialogar  e criar os personagens em conjunto aos atores.


Para Matheus Nachtergaele, que dá vida ao personagem Antônio, participar da obra do diretor é como “trabalhar para quadros de um pintor”. O ator ainda comenta que desejava trabalhar com Cariry há muito tempo para fazer um filme onde o espectador, muito mais do que apenas acompanhar, é capaz de refletir sobre a vida durante a narração de uma história, o que conseguiu alcançar com ‘Mais pesado é o céu’. Nas palavras do diretor, o filme é como um desabafo, uma busca para representar o caos instaurado no país na época em que gravaram, um Brasil que se afundou, um “não lugar”; ao mesmo tempo que traz momentos de esperança em mudanças para um futuro melhor.


Em memória

O debate sobre o filme começou, porém, de forma diferente. Em lembrança à atriz Léa Garcia, que faleceu no início da terça-feira, todos os atores presentes usaram das suas falas para relembrar com carinho a atriz. ‘Hoje eu deixo aqui, pra começar, meu beijo no coração da Dona Léa. Que foi minha madrinha de sonho naquele momento bonito de fazer o ‘Joãosinho Trinta’. E também, esperar de coração, que apesar de a morte ser sempre trágica, nesse caso é uma atriz linda que morreu no dia em que ia ser homenageada num dos maiores festivais de cinema do Brasil”, comentou Nachtergaele.






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